Embora o Spotify possa ter sido o pioneiro no espaço de streaming, a Apple realmente revolucionou os downloads digitais em grande escala com o lançamento do iTunes em 2001.

O precursor do iTunes foi um reprodutor de mp3 chamado SoundJam MP, lançado originalmente pela editora de software Macintosh Casady & Greene em 1998. A Apple adquiriu a empresa em 2000, relançando o SoundJam como iTunes um ano depois.

Com suas capacidades de gravação de CDs, criação de listas de reprodução, venda digital e áudio multi-formato, o iTunes dominaria o espaço da música digital na próxima década. Durante os anos 2000, a venda de mp3s era a melhor forma que a indústria tinha de monetizar a música digital em um esforço para combater a pirataria.

Importante destacar que a Apple revolucionou a música digital não apenas por meio da inovação de software, mas também pela inovação de hardware, tornando o consumo de música digital possível em trânsito, graças a dispositivos portáteis como o iPod e o iPhone.

No entanto, a empresa ainda estava apostando em um modelo de propriedade em vez de um modelo de aluguel, deixando a porta aberta para um aplicativo de software como o Spotify pilotar o último modelo por meio do streaming. No entanto, em 2015, a Apple seguiu o exemplo com o lançamento da plataforma de streaming Apple Music, que cresceu de 10 milhões de assinantes para quase 60 milhões em apenas cinco anos.

Em 2018, a Apple adquiriu a startup de reconhecimento musical Shazam por US$ 400 milhões, adicionando uma nova fonte de dados e descoberta ao seu já robusto catálogo de verticais relacionados a áudio digital. Apenas um ano depois, o Apple Music lançou sua própria plataforma de análise, o Apple Music for Artists, que inclui contagens de reprodução, dados geográficos, compras e Shazams, tornando as análises do Apple Music uma das ferramentas essenciais para os artistas e suas equipes terem à disposição.